Terebisão do Japão
Cabo de guerra japones. As vezes eu fico tentando entender o que passa na mente de quem cria esse tipo de coisa.
Cabo de guerra japones. As vezes eu fico tentando entender o que passa na mente de quem cria esse tipo de coisa.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Comida!
"Eu adoro culinária japonesa! Sushi e sashimi!"
O equivalente a essa frase seria mais ou menos "Eu adoro culinária brasileira! Churrasco!", ou como dizia o meu primo "Eu não como carne, mas churrasco vai!". O sushi aqui é uma comida meio cara, e, com algumas excepções, o pessoal não costuma comer todo dia.
O "arroz-com-feijão", comida que se come todo dia, aqui no Japão nada mais é do que... arroz! Pode vir acompanhado de legumes, nori (alga japonesa) ou peixe, mas ainda assim é só para dar um pouco de gosto na coisa.
Geralmente a comida é meio sem gosto. Pouco sal e pouco açúcar. Você nunca vai ter a sensação de saciedade plena, ou seja, você nunca vai desabotoar o botão da calça e soltar aquele arroto de felicidade, pra ver se cabe mais alguma coisa. Mas em geral não é de todo ruim, e a gente acaba se acostumando.
Outras pedidas populares aqui são o ramen (lamen) e o não-tão-pop-mais-ainda-pop care (curry).
O ramen nada mais é do que uma super sopa de miojo. Junto com o miojo vai legumes, ovo cozido, vários temperos e as vezes alguns pedaços de carne. E fazer aquele barulho irritante ao tomar a sopa é quase obrigatório. Não confundir com yakisoba, que na verdade é chinês.
O care é um derivado do curry indiano. Nada mais é do que um pedaço de carne empanada, geralmente muito pequeno, um monte de molho e arroz, muito arroz. Muitas vezes extremamente picante. Alguns restaurantes tem uma tabela de quão apimentado você vai querer o prato. Vai de 1 a 10. Eu comi o 1, e no final não aguentava mais de tão ardida que estava minha boca, mas pelo menos tinha gosto de alguma coisa.
Agora, se tem uma comida que é ruim mesmo aqui no Japão é esse tal do "natô".
Feito de soja fermentada, o negócio fede mais do que minha meia depois de correr a São Silvestre. Não que eu tenha corrido ou vá correr, mas consigo imaginar como seria feia a coisa. Fora isso, acho que minha meia ia ficar gosmenta igual.
Pegue um feijão branco, cozinhe sem tempero nenhum até ele ficar muito mole e grudento, na mesma consistência de cola de sapateiro, e ponha na geladeira. Quando ele estiver geladinho, coma com a meia da São Silvestre no nariz.
Fora que a porcaria empreguina no meio dos dentes, mas quando você mastiga se sente um banguela comendo gelatina. Uma delicia. Para ilustrar um sequência de fotos minhas experimentando um "sushi de natô".
O equivalente a essa frase seria mais ou menos "Eu adoro culinária brasileira! Churrasco!", ou como dizia o meu primo "Eu não como carne, mas churrasco vai!". O sushi aqui é uma comida meio cara, e, com algumas excepções, o pessoal não costuma comer todo dia.
O "arroz-com-feijão", comida que se come todo dia, aqui no Japão nada mais é do que... arroz! Pode vir acompanhado de legumes, nori (alga japonesa) ou peixe, mas ainda assim é só para dar um pouco de gosto na coisa.
Geralmente a comida é meio sem gosto. Pouco sal e pouco açúcar. Você nunca vai ter a sensação de saciedade plena, ou seja, você nunca vai desabotoar o botão da calça e soltar aquele arroto de felicidade, pra ver se cabe mais alguma coisa. Mas em geral não é de todo ruim, e a gente acaba se acostumando.
Outras pedidas populares aqui são o ramen (lamen) e o não-tão-pop-mais-ainda-pop care (curry).
O ramen nada mais é do que uma super sopa de miojo. Junto com o miojo vai legumes, ovo cozido, vários temperos e as vezes alguns pedaços de carne. E fazer aquele barulho irritante ao tomar a sopa é quase obrigatório. Não confundir com yakisoba, que na verdade é chinês.
O care é um derivado do curry indiano. Nada mais é do que um pedaço de carne empanada, geralmente muito pequeno, um monte de molho e arroz, muito arroz. Muitas vezes extremamente picante. Alguns restaurantes tem uma tabela de quão apimentado você vai querer o prato. Vai de 1 a 10. Eu comi o 1, e no final não aguentava mais de tão ardida que estava minha boca, mas pelo menos tinha gosto de alguma coisa.
Agora, se tem uma comida que é ruim mesmo aqui no Japão é esse tal do "natô".
Feito de soja fermentada, o negócio fede mais do que minha meia depois de correr a São Silvestre. Não que eu tenha corrido ou vá correr, mas consigo imaginar como seria feia a coisa. Fora isso, acho que minha meia ia ficar gosmenta igual.
Pegue um feijão branco, cozinhe sem tempero nenhum até ele ficar muito mole e grudento, na mesma consistência de cola de sapateiro, e ponha na geladeira. Quando ele estiver geladinho, coma com a meia da São Silvestre no nariz.
Fora que a porcaria empreguina no meio dos dentes, mas quando você mastiga se sente um banguela comendo gelatina. Uma delicia. Para ilustrar um sequência de fotos minhas experimentando um "sushi de natô".
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